sábado, 15 de agosto de 2009

Email da tia Ione com excelentes informações

Oi, Ione, que legal receber a sua mensagem. Lembro de ter buscado na ilha, sim, acho que eu tinha uns 20 anos. Estou viajando agora mas com certeza a gente se fala. Tomei a liberdade de postar o seu texto que assim todos os outros recebem e também ficarão felizes (mas tirei os contatos para não ficar exposto). Pus seu email na lista também de forma a receber as novas postagem. O Giacomo é a grafia original italiana. Muito obrigado pelas ótimas informações!

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Prezado Sérgio.

Meu nome é Ione, sou prima de tua mãe, Nathercia. Minha mãe é Paschoalina,irmã de tua avó Leonda,minha querida tia Nêga. Fiquei muito feliz,quando encontrei o material sobre o meu avô Jacomo.O nome correto dele é Jacomo e não Giacomo. As certidões que você apresenta nesta matéria foram doadas por mim. Não sei se você lembra ,quando veio buscá-las, aqui na Ilha do Governador, na minha residência. Não tive o prazer de encontrá-lo, porque estava trabalhando, e não houve como vê-lo.
Bem, convivi com o meu avô até os 6 anos de idade. Lembro muito dele.Tenho lembranças maravilhosas.Ele era uma pessoa boníssima. Ele e minha avó Antonietta tiveram ao todo 18 filhos. Não os conheci, muitos faleceram ainda bebês e, só conheci
9. Eram: a mais velha Hilda, a seguir Valdemira (Mulata), Hilton(Doca), Paschoalina(Lina-minha mãe),Victor,Holanda,Leanda e Leonda(gemeas)e Bruno, o caçula.
Os nomes dos outros filhos, segundo minha mãe sempre recordava, eram: Carlos, foi o 1o., nascido em 1913.Os outros não sei ao certo a ordem :Edsom(Landinho), parece que era entre o Victor e a Holanda,;Veneza, nascida antes das gemeas; Benito,depois do Hiltom; Valdemar(era gemeo com Valdemira, a Mulata),Graciani, e mais 3, mas não lembro seus nomes.

Meu avô Jacomo era de Veneza. Antes de vir para o Brasil,viveu em Paris com a família.Ele falava francês muito bem, além do italiano. Minha mãe dizia, que os 1os. filhos nasceram quando moravam no centro do Rio, na rua Senador Pompeu. Mais tarde,
ele fixou residência no bairro de Rocha Miranda, onde comprou um imóvel para residir com a família que já estava aumentando. Ele tornou-se um comerciante,pois comprou um pequeno restaurante na plataforma da Estação de Rocha Miranda(ferroviária). Antes deste episódio, ele também trabalhou como enfermeiro da Santa Casa de Misericórdia. Cuidou do Cardeal Dom Sebastião Leme. A tia Holanda ainda guarda até hoje, uma carta de agradecimento do Cardeal Leme, para o jovem enfermeiro Marcos,como ele se referia ao meu avô.Ele foi também confeiteiro da Casa Colombo. Voltemos à Rocha Miranda. A família morou por muitos anos neste bairro numa rua chamada Estrada do Sapê.Muitos anos mais tarde ele vendeu este imóvel e comprou e fixou residência em Terra Nova, na Rua Cincinato Lopes, 144, onde os filhos mais novos, as gemeas Leonda e Leanda e o Bruno nasceram, e ele viveu até morrer. Sérgio, os pais dele eram italianos,Carlo e Angela. Ele tinha um irmão que residia em Bangu. Seu nome era Felix Barzani de Marcos. Minha mãe conta, que após o falecimento do vovô, nunca mais souberam deste
Felix. A falecida tia Hilda, minha mãe, e a falecida tia Mulata, foram as
únicas que casaram no religioso. Os casamentos foram na Igreja de São Benedito em Pilares. O bairro de Terra Nova já não tem mais este nome.Acho que a rua Cincinato Lopes, agora, pertence a Pilares.

Os filhos que estão entre nós são: Paschoalina, Holanda, Leonda e Bruno.O Victor faleceu mês passado. Estou deixando meus contatos e terei o maior prazer em atendê-lo.

Um abraço.Dê um beijo na minha prima Nathercia.
Ione

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